Parque Villa Lobos – Google Maps

O Parque Estadual Villa-Lobos é um parque público, localizado em Alto de Pinheiros, às margens do rio Pinheiros, na cidade de São Paulo, Brasil. A entrada principal do parque situa-se na avenida Professor Fonseca Rodrigues.

Av. Professor Fonseca Rodrigues, 2001 – Alto dos Pinheiros – São Paulo – SP – CEP: 05461-010
Telefone: (11) 268-6302

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O Parque Villa-Lobos ocupa uma área de 732 mil m2, equivalente a mais de 114 campos de futebol de padrão internacional. É exemplo de recuperação ambiental em área urbana, pois até 1988 no local eram depositados resíduos de construção e materiais dragados do rio Pinheiros.

Foi aberto ao público em 1995, parcialmente implantado e concluído em 2006. Atualmente predominam bosques, alamedas, jardins e gramados para o lazer ao ar livre. Excedem 35 mil árvores com diversidade de mais de 150 espécies, a maioria nativa.

As flores desabrocham em diferentes épocas do ano embelezando o parque constantemente, atraindo borboletas e outros insetos que polinizam as plantas e alimentam a fauna local. As espécies frutíferas auxiliam na recuperação da flora e da fauna do parque, tendo sido identificadas mais de 25 espécies de aves, sendo a presença dos pássaros um dos indicadores da melhor qualidade ambiental da área.

Merecem destaque as instalações esportivas: com quadras de tênis e poliesportivas, streetbasket, campos de futebol, ciclovia, pistas de caminhada, espaços para shows e eventos, como o anfiteatro aberto com 600 lugares e a Biblioteca Parque Villa-Lobos – finalista ao Prêmio Biblioteca Pública do Ano 2018, promovido pela IFLA – Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias.

Em 2013 a área vizinha ao Parque Villa-Lobos transformou-se no Parque Urbano Candido Portinari, com fácil acesso a partir da estação CPTM Villa-Lobos/Jaguaré. Foi implantado em menos de um ano, com aproveitamento de infraestrutura existente da época em que abrigou o canteiro de obras do Metrô.

São mais de 120 mil m2 destinados a lazer, esporte, educação e cultura, com destaque para a pista e o bowl, onde ocorrem etapas de campeonatos mundiais de skate, e a ciclovia, que somada à ciclovia do Parque Villa-Lobos oferece 4,5 km de extensão.

O plantio das primeiras 1.000 mudas de árvores foi sem custos para o Estado, tratando-se de compensação ambiental de uma empresa, com manutenção por 12 meses. Posteriormente outras empresas, voluntariamente plantaram mais 2.000 mudas nativas, com manutenção por 24 meses. Foram realizadas ainda outras ações ambientais, com mutirões voluntários, reunindo adultos e crianças para plantio de 600 árvores de 90 espécies, entre elas cambuci e palmito-juçara, típicas da mata atlântica e ameaçadas de extinção. O parque ainda reservou uma área para o plantio de 50 mudas de pinheiro-brasileiro (Araucaria angustifolia), árvore símbolo do bairro de Alto de Pinheiros, onde está inserido o parque.

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Decathlon Raposo Tavares como chegar

Endereço: Rod. Raposo Tavares, 6008 – CJ – Conj. Res. Butanta, São Paulo – SP, 05576-000

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Maratona Aquática – Ana Marcela conquista Ouro para o Brasil em Tóquio

Brasileira tem prova perfeita, impõe ritmo e se consolida como maior da história das Águas Abertas.

(Tóquio, Japão, 4 de agosto de 2021) Ana Marcela Cunha é campeã olímpica. A nadadora brasileira conquistou a medalha que faltava na sua vitoriosa carreira. Esta foi a terceira medalha dos esportes aquáticos nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A prova foi realizada na arena Odabaia Marine Park.

Ana Marcela esteve sempre no pelotão principal. Nas duas primeiras voltas, passou em segundo e em terceiro, respectivamente. A americana Ashley Twichell liderou no início no circuito. Na metade da prova, Ana Marcela liderou o pelotão com três segundos de distância para a americana.

Da metade final para a prova, as adversárias começaram a crescer e chegaram para a disputa ao lado da brasileira. Ana Marcela completou a penúltima volta na segunda colocação.  Na última volta, não teve para ninguém. Controlou o pelotão, disparou no final e conquistou a primeira medalha olímpica de ouro da Maratona Aquática brasileira.

“Ainda não caiu muito a ficha. Só de ser medalhista já seria muito bom. Vai demorar um pouco para eu entender o quão grande é, mas era meu sonho e, de certa forma, a gente se prepara para isso”, disse.

Fonte: CBDA

Brasileiro Alison dos Santos completou os 400 m com barreiras, com 46.72

Terceira melhor marca da história da prova. Aos 21 anos, o atleta confirmou sua condição de uma das estrelas do esporte mundial. Foi a primeira medalha da equipe no Japão e a 18ª do atletismo de todos os tempos

Bragança Paulista – O paulista Alison Brendom Alves dos Santos conseguiu na madrugada desta terça-feira (3/8), no horário de Brasília, a primeira medalha do Brasil no atletismo nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a primeira na história dos 400 m com barreiras e a 18ª da modalidade em todos os tempos. Ele garantiu o bronze ao completar a prova em 46.72 e conseguir pela sexta vez o recorde sul-americano nesta temporada, mostrando, aos 21 anos, a sua incrível evolução no esporte, na prova mais rápida da história

Alison comemorou muito o resultado, de início na pista e depois com um pequeno grupo de brasileiros que estava no Estádio Olímpico do Japão. “O que passou na minha cabeça quando eu passei a linha é que nós somos medalhistas olímpicos e quando acabei a prova vi que tinham pessoas muito importantes pra mim no telão me assistindo, se emocionando com o que a gente fez. Eu não estou aqui só por mim. Eu corro por outras pessoas também, meu treinador, minha família, meus patrocinadores, todo mundo que gritou e torceu por mim. Eu não represento só o Alison e o atletismo, represento uma nação e eu tenho eles comigo, recebi o carinho das poucas pessoas que tem do Brasil aqui, ainda mais por não ter público. As poucas pessoas do Brasil aqui fizeram a grande diferença gritando. Essa medalha não é só minha, é do Brasil”, comentou, tão emocionado, que esqueceu de fazer a “dancinha” que havia planejado – “acompanhe nas redes sociais”.

Piu, como é conhecido no atletismo, demonstrou toda a sua felicidade. “Conversei com meu pai e minha mãe (Gerson e Sueli) uns dias antes e corro por eles também. Corro pelo Gersão. Estou louco para voltar para São Joaquim da Barra jogar um truco, gritar um seis na orelha dele. Muito feliz. Quero rever meus irmãos, meus vizinhos de São Joaquim da Barra”, disse, referindo-se à cidade em que nasceu no dia 3 de junho de 2000.

A medalha de ouro foi conquistada pelo norueguês Karsten Warholm, que bateu o seu próprio recorde mundial, com o tempo de 45.94, e a prata ficou com o norte-americano Rai Benjamin, com 46.17 – os dois eram os grandes favoritos e junto com Alison protagonizaram a prova mais forte de todos os tempos dos 400 m com barreiras.

“O que foi isso hein? Foi sensacional! Surreal, uma palavra que define tudo”, comentou o treinador Felipe de Siqueira.

“Quando acabou a prova eu olhei para o telão, vi que tinha ficado em terceiro, olhei pro telão e vi 45… Achei que estava na prova errada. Não é 400 m com barreiras isso aqui não. O Warholm estava na pressão e fez o que todos achavam que era impossível com o recorde mundial”, comentou. “Eu estava leve. Eu carrego pessoas comigo, mas elas estão aqui para me impulsionar. Me ajudaram a manter o pé no chão. Tenho de agradecer ao Edson Luciano e ao Instituto onde eu fui descoberto, à Prefeitura de São Joaquim da Barra, onde comecei.”

Alison se lembrou de muita gente. “Quero agradecer meus patrocinadores e integrantes da Comissão Técnica e ao treinador Felipe de Siqueira. Preciso ir tomar banho, trocar de roupa, tenho de ir lá me arrumar para o pódio”, brincou.

Para chegar à medalha, Piu correu as eliminatórias, na quinta-feira (29/7), em 48.42, e as semifinais no domingo (1/8) em 47.31, quando quebrou novamente o recorde sul-americano. Concentrado nos 400 m com barreiras, Alison teve de abrir mão de integrar o revezamento 4×400 m misto, prova da qual é medalha de prata no Mundial da Silésia, disputada em maio, na Polônia.

O atleta, de 2,00 m e 76 kg, conta que gosta de sonhar alto. “Temos de pensar grande e trabalhar muito para alcançar esses sonhos”, afirmou. “Em 2019, meu objetivo era ganhar o ouro no Pan-Americano Sub-20, acabei ganhando e depois venci os Jogos Pan-Americanos, o Sul-Americano, a Universíade e fui finalista no Mundial de Doha.”

Medalha de ouro no revezamento 4×400 m misto no Mundial Sub-18 de Nairóbi-2017, no Quênia, e bronze nos 400 m com barreiras no Mundial Sub-20 de Tampere-2018, na Finlândia, Alison começou no atletismo ao ser convidado para fazer um teste na escola e, aprovado, foi chamado para treinar. Disse que demorou quatro meses para ir, incentivado por um amigo que treinava. Foi descoberto pela técnica Ana Cláudia Fidélis, do Instituto Edson Luciano Ribeiro.

Antes de Alison, apenas três brasileiros tinham participado da final olímpica nos 400 m com barreiras: Sylvio de Magalhães Padilha, 5º nos Jogos de Berlim-1936 – há 85 anos -, Eronilde Nunes de Araújo, 8º em Atlanta-1996 e 5º em Sydney-2000, e Everson da Silva Teixeira, 7º em Atlanta-1996.

Provas da noite de segunda-feira (2/8) – Nas eliminatórias dos 1.500 m, Thiago André terminou em 13º lugar na série 2, após o catari Abdirahman Saeed Hassan sofrer uma queda bem a sua frente. “Tentei ficar afastado, mas acabei saindo da pista e quase bati na câmara, quando um corredor caiu. Mas estou feliz pela minha participação. Agora é levantar a cabeça e continuar o trabalho”, disse o atleta.

Na qualificação do salto triplo, os três brasileiros não avançaram à final. O melhor resultado foi obtido por Mateus Daniel de Sá, que terminou em 20º lugar na classificação geral, com 16.49 (0.9). “Eu comecei a prova bem, mas faltou tranquilidade para buscar a final. Mas estou feliz por estar numa Olimpíada, algo mágico para o qual sempre sonhei e trabalhei”, disse o paulista.

Almir Cunha dos Santos, o Almir Junior, terminou em 23º com 16,27 m (-1.8). “Não dá para dizer que estou satisfeito. Trabalhei muito, muito, é difícil não só por mim porque esse sonho não é só meu, é da minha família, minha cidade, meu treinador e das pessoas que trabalham comigo”, comentou o mato-grossense.

Já Alexsandro Melo sentiu uma lesão no joelho, fez apenas um salto e ficou na 26ª colocação, com 15,65 m (0.5). “Estou realizando um sonho de infância de estar numa Olimpíada. Comecei aos 13 anos e consegui chegar aqui”, observou o paranaense.

No lançamento do dardo, Jucilene Lima e Laila Ferrer não passaram para a final na qualificação. Jucilene ficou em 6º lugar no grupo A e 15º no geral, com 60,14 m, e Laila terminou em 10º no B e 18º no geral, com 59,47 m. “Minha prova poderia ter sido um pouco melhor porque o meu objetivo era me classificar para a final”, disse a paraibana Jucilene.

Nas eliminatórias dos 400 m, Tiffani Marinho ficou na quinta colocação na série 3 e em 25º no geral, com 52.11, e não passou para as semifinais. “Minha prova foi bem agressiva desde o início. Eu dei o meu melhor, vim aqui para isso. É uma honra estar aqui. Lutamos para chegar até aqui, eu estava numa série excepcional. Estou muito grata e feliz por toda a minha trajetória para chegar a Tóquio”, disse a carioca de 22 anos.

Já nas eliminatórias dos 200 m, Aldemir Gomes Junior, Jorge Vides e Lucas Vilar não avançaram às semifinais. Aldemir ficou em terceiro lugar na série 3, com 20.84 (-0.6), Jorge em quarto na série 1, com 20.94 (-0.3), e Lucas foi sexto na série 5, com 21.31 (-0.7). “A minha saída não foi tão boa e não consegui sair bem da curva para a reta. Fico chateado comigo mesmo porque venho treinando duro. É descansar para o revezamento que tem condições de brigar por medalha”, comentou Jorge Vides.

Para a manhã desta terça-feira (3/8), no horário de Brasília, está prevista a final do salto com vara, a partir das 7:20, com a participação do campeão olímpico Thiago Braz. A partir das 7:10, estão marcadas as eliminatórias dos 110 m com barreiras, com Gabriel Constantino, na série 1, Rafael Henrique Pereira, na 4, e de Eduardo de Deus, na 5.

Às 7:15, Darlan Romani participa da qualificação do arremesso do peso, pelo grupo A. Quarto colocado no Mundial de Doha-2019, o campeão sul-americano, pan-americano e mundial militar é um dos destaques da equipe olímpica brasileira.

Fonte: CBAT

Thiago Braz é Bronze em Tóquio 2020 – Salto com vara

Depois do ouro nos Jogos do Rio-2016, o brasileiro recebeu a medalha de bronze do salto com vara na Olimpíada de Tóquio. Feliz, o saltador continua como recordista olímpico, com 6,03 m, e quer compartilhar a alegria com todos que o apoiaram.

Bragança Paulista – Thiago Braz da Silva reviveu na noite desta terça-feira (3/8), no horário de Brasília, a emoção de subir ao pódio olímpico. Depois do ouro nos Jogos do Rio, conquistado no dia 15 de agosto de 2016, o atleta paulista, de 27 anos, recebeu a medalha de bronze do salto com vara da Olimpíada de Tóquio.

Com a medalha no pescoço, ele disse que falou com a mulher, Ana Paula, ex-atleta do salto em altura, com o pai, avó, patrocinadores. “Falta falar com muita gente ainda. Mandei fotos para todo o mundo. Quero compartilhar essa alegria com todos que me apoiaram”, disse o atleta, que continua como o recordista olímpico da prova, com a marca de 6,03 m, obtida no Estádio do Engenhão.

Thiago lembra que o pódio foi uma superação. “Esses últimos anos passei por altos e baixos. Era muito importante lutar por essa medalha. Mesmo saltando mal, minha família nunca deixou de acreditar em mim. É difícil ter pessoas do seu lado, acreditando em você quando está passando por momentos ruins”, comentou o atleta, que treina em Fórmia, na Itália, com o ucraniano Vitaly Petrov.

O atleta, que tem resultados importantes nas categorias de base, como o ouro no Mundial Sub-20 de Barcelona-2012 e a prata nos Jogos Olímpicos da Juventude de Singapura-2010, fez uma reflexão importante. “Esses altos e baixos me deram a oportunidade de conhecer mais a mim mesmo, mostrar que é possível voltar a saltar bem, projetar novos sonhos, novas conquistas e eu tinha o sonho de voltar a uma Olimpíada e ganhar mais uma medalha. Eu tive o suporte que todo mundo me deu.”

Nas semifinais dos 110 m com barreiras, o mineiro Rafael Henrique Pereira e o carioca Gabriel Constantino não conseguiram avançar à grande final. Rafael ficou em sexto lugar na série 3, com 13.62 (-0.1), enquanto Gabriel terminou em oitavo na primeira série, com 13.89 (0.3)

“Eu não gostei do tempo. Foi o meu pior tempo da temporada, mas isso não tira a minha felicidade de estar aqui e ter concluído o objetivo de ter corrido uma semifinal olímpica do lado dos caras que eu só via na internet e hoje foram meus adversários”, disse o atleta de 24 anos. “Na prova saí bem, mas me perdi ritmo. Mas estou mil por cento feliz.”

Já Gabriel, recordista sul-americano da prova, competiu mesmo se recuperando de uma lesão na coxa esquerda. “Meu treinador e o departamento médico do COB estão cientes que decidi correr mesmo assim, representar o Brasil, minha família. Nada iria me impedir de vir, nem mesmo essa lesão que me incomoda”, comentou. “Hoje sou semifinalista olímpico representando o Brasil e o meu bairro Vicente de Carvalho.”

Fonte: CBAT