Rebeca Andrade conquista medalha de “OURO” em Tóquio e faz história

Rebeca Andrade continua fazendo história nos Jogos de Tóquio. Neste domingo, ela se tornou a primeira mulher do Brasil a conquistar dois pódios na mesma edição da Olimpíada. A atleta da ginástica artística ganhou a medalha de ouro no salto nos Jogos de Tóquio. Antes, já havia conquistado a prata no individual geral.

A história da ginasta de Guarulhos é de superação. A primeira delas é por se manter no esporte mesmo diante de todas as dificuldades na vida, como falta de dinheiro até para se locomover ao ginásio onde treinava. De família humilde, foi uma lutadora desde o começo, quando iniciou aos 4 anos na modalidade.

Foto: Loic VENANCE / AFP

A façanha dela veio com dois ótimos saltos, um de 15,166 e outro de 15,000, alcançando a média de 15,083. Sua principal adversária, Jade Carey, dos Estados Unidos, foi mal no primeiro salto e ficou fora da briga por medalha.

O pódio foi completado por Mykayla Skinner, dos Estados Unidos, que ficou com a prata com 14,916 de média, e a sul-coreana Seojeong Yeo, que ganhou o bronze ao fazer 14,733.

Esta é a sexta medalha da ginástica artística brasileira na história olímpica, a segunda de Rebeca. As outras quatro foram de homens: Arthur Zanetti nas argolas (ouro em Londres-2012 e prata na Rio-2016), e a dobradinha no solo dos Jogos do Rio com Diego Hypólito (prata) e Arthur Nory (bronze).

Aos 22 anos, Rebeca vai se firmando como a maior ginasta do País na atualidade e tem chance ainda de conquistar mais uma medalha no Japão, pois disputa nesta segunda, às 5h57, as finais do solo, quando vai apresentar seu “Baile de Favela”, que já teve ótima aceitação na fase classificatória e também na final do individual geral.

O sucesso poderia até ter chegado um pouco antes se não fossem as lesões na carreira da atleta. Só para ter uma ideia, ela já foi submetida a três cirurgias para reparar o ligamento cruzado anterior no joelho direito. “Eu cheguei a pensar em desistir, mas as pessoas sempre me incentivaram a continuar”, disse.

Fonte: Jornal de Brasília

BRUNO FRATUS DA NATAÇÃO CONQUISTA BRONZE NOS JOGOS OLÍMPICOS DE TÓQUIO 2020

(Tóquio, Japão, 1º de agosto de 2021) Bruno Fratus é medalhista olímpico. O nadador brasileiro mais regular dos últimos anos conquistou o bronze olímpico nos 50m livre, nesta manhã de domingo (1º), em Tóquio, noite de sábado (1º), no Brasil. O bronze veio com o tempo de 21s57. Esta foi a 16ª medalha olímpica da Natação brasileira.

Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Antes da prova, um momento de reflexão. Ás 8h43 da manhã, ainda sem nenhum outro nadador na piscina, Bruno foi à raia 3, alongou e ficou por alguns minutos. Ele falou o motivo:

“Aquele momento era um vácuo. Geralmente faço isso em grande parte das competições. Hoje não tinha uma intenção. Não tinha um intuito. Fiquei ali um pouco e voltei. É quase uma meditação”, explicou.

Candidato à medalha, Fratus iniciou sua campanha fazendo seu melhor tempo da temporada já nas eliminatórias: 21s67. Na semifinal, disputada neste sábado no horário do Japão, sexta no horário brasileiro, baixou ainda mais sua marca: 21s60 e terceiro melhor tempo para a final. Na disputa decisiva, nadou na raia 3, entre os melhores durante todo o percurso e bateu em terceiro. Medalha olímpica.

“Saiu uma betoneira das minhas costas. Eu tenho uma cobrança interna muito grande. Hoje, a Mi (Michelle Lenhardt, treinadora e esposa), me disse para que eu aproveitasse um pouco o momento. Foi isso. O meu trabalho é o mais fácil. É subir lá e nadar. Tem muita gente que me ajudou muito a chegar aqui”, disse.

Fonte: CBDA

1° Medalha de Ouro para o Brasil vem do Surfe com o atleta Ítalo Ferreira – Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

Brasileiro venceu o japonês Kanoa Igarashi na primeira final da modalidade nas Olimpíadas.

Foto: Portal6

Ítalo Ferreira é o primeiro campeão olímpico da história do surfe. O brasileiro alcançou o feito na madrugada de terça-feira (27) e levou a medalha de ouro ao superar o japonês Kanoa Igarashi na final da modalidade nas Olimpíadas de 2020, realizada na praia de Tsurigasaki, por 15,14 a 6,60, concluindo uma participação praticamente perfeita na disputa. Na bateria decisiva, deu um show de manobras, mesmo após ter sua prancha quebrada logo no começo da bateria. 

‘Entrei sem pressão’, diz Ítalo

“Eu vim com uma frase para o Japão: diz amém que o ouro vem. Eu treinei muito nos últimos meses, mas só tenho que agradecer a Deus por tudo isso, realizou o meu sonho e me deu a oportunidade de fazer o que amo. Meu intuito é ajudar as pessoas e a minha família. Entrei sem pressão na água e consegui o que queria”, disse Ítalo Ferreira, após a conquista, à TV Globo.

“Queria que a minha avó estivesse viva para ver isso. Sou muito feliz pelo que me tornei, pelo que fiz pelos meus pais. Sempre pedi para que esse sonho fosse realizado e ele aconteceu. Almejei bastante e sonhei. A frase que falei está ao lado da minha cama. Todos os dias eu orei às 3h da manhã, pedindo a Deus que realizasse meu sonho”, acrescentou emocionado.

A medalha de Ítalo é a quinta do Brasil nesta edição das Olimpíadas, se juntando às pratas de Kelvin Hoefler e Rayssa Leal no skate e aos bronzes de Daniel Cargnin no judô e de Fernando Scheffer na natação.

Fonte: CNN

Luisa Stefani e Laura Pigossi do Tênis brasileiro conquista BRONZE e entram para a história da modalidade

31 Jul 2021

Tóquio (Japão) – A história do tênis brasileiro ganhou um capítulo especial neste sábado. Luisa Stefani e Laura Pigossi colocaram as digitais na biografia do esporte brasileiro ao vencerem as russas Veronika Kudermetova e Elena Vesnina, conquistando a primeira medalha do país na modalidade nos Jogos Olímpicos. O bronze representa a consagração da parceria que brilhou em Tóquio-2020.


Foto: © Reuters/Edgard Garrido/Direitos Reservados

A trajetória até a medalha olímpica não foi fácil. Pelo caminho as brasileiras tiveram de superar atletas da elite do circuito internacional, campeãs e finalistas de Grand Slams nos últimos anos. O primeiro triunfo foi sobre as canadenses Sharon Fichman/Gabriela Dabrowski. Depois veio a vitória sobre as tchecas Marketa Vondrousova/Karolina Pliskova. Nas quartas de final, um desafio ainda mais difícil contra as norte-americanas Bethanie Mattek-Sands/Jessica Pegula. E nem mesmo a derrota na semifinal para as suíças Belind Bencic/Viktorija Golubic foi capaz de tirar o brilho desta façanha do esporte nacional.

“Ainda não caiu a ficha do quanto isso é importante. Entramos na competição de última hora, aos 45 do segundo tempo, e fizemos valer à pena. Aproveitamos cada momento, cada partida, para representar o tênis brasileiro da melhor maneira e estamos muito felizes de trazer a medalha para casa”, comemora Luisa Stefani.

“Nós nunca deixamos de acreditar que podíamos. Desde que recebemos a confirmação da classificação, sabíamos que poderíamos jogar de igual para igual contra todas que estão aqui. A derrota na semifinal foi muito dura, mas tivemos forças para reorganizar, juntar energias e defender as cores do Brasil da melhor maneira”, completa Laura Pigossi.

A partida decisiva pela medalha seguiu o roteiro traçado pelas brasileiras durante toda a competição, com requintes de resiliência e determinação. Depois de um primeiro set em que começaram pior e precisaram lutar para equilibrar o duelo, Laura e Luisa viram as russas vencerem a primeira parcial por 6/4. Mas a reação brasileira não foi interrompida e, depois da quebra no primeiro serviço das rivais no segundo set, devolveram a parcial de 6/4 para levar a decisão para o super tie-break.

O terceiro set foi ainda mais emocionante. Stefani/Pigossi chegaram a ficar 5-9 atrás no placar, com quatro match points para as atletas do Comitê Olímpico Russo. Além de salvarem as quatro chances, elas mantiveram o ritmo para fechar em 11-9 e confirmar o bronze histórico. O duelo no Ariake Tennis Park tede duração de 2h11min.

Até hoje, a melhor participação brasileira nos Jogos Olímpicos havia sido o quarto lugar de Fernando Meligeni em Atlanta-1996. Luisa Stefani e Laura Pigossi escreveram um novo capítulo não apenas para o esporte do país, mas também da América do Sul. Apenas duas vezes na história atletas do continente subiram no pódio feminino da competição, com as argentinas Gabriela Sabatini (prata em Seul-1988) e Paola Suarez/Patricia Tarabini (bronze em Atenas-2004).

“Esse é um sentimento muito especial, por tudo que a gente trabalhou. Só de estar aqui, vivendo esse sonho juntas, é algo único para se compartilhar. Queremos deixar o exemplo para que os tenistas do Brasil acreditem e trabalhem muito, trabalhem duro e com amor, pois o resultado é uma consequência”, destaca Stefani. “Você pode até não ser favorito, mas acreditar até o fim vale à pena”, finaliza Pigossi.

O brasileiro Kelvin Hoefler do Skate é prata em Tóquio 2020

Na estreia olímpica do skate, Brasil sobe ao pódio no street.


Foto: © Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br/

A primeira medalha brasileira na Olimpíada de Tóquio 2020 veio do skate, modalidade estreante nos Jogos Olímpicos nesta edição, na madrugada de domingo (25), no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. No street masculino, Kelvin Hoefler ficou com a prata somando 36,15 pontos. O ouro foi do japonês Yuto Horigomi (com 37,18 pontos) e o bronze ficou com o americano Jagger Eaton somando 35,35.

O brasileiro chegou a liderar boa parte da final, mas acabou sendo ultrapassado pelo representante do Japão durante a prova das manobras individuais. Em alguns momentos, inclusive, ele estava fora da zona de medalhas, mas se recuperou de forma espetacular e fazendo a melhor nota na última manobra, garantiu a medalha.

Fonte: Agência Brasil