Atleta Rebeca Andrade da Ginástica Artística conquista medalha de prata para o Brasil – JOGOS OLÍMPICOS DE TÓQUIO

Prata no Individual Geral é o primeiro pódio em toda a história da participação da Ginástica Artística Brasileira nos Jogos.

Foto: CBG

A ginasta, paulista de Guarulhos de 22 anos, é a vice-campeã olímpica do Individual Geral nos Jogos de Tóquio. A prata de Rebeca é a primeira medalha do Brasil em toda a história de sua participação na Ginástica Artística Feminina nos Jogos Olímpicos, iniciada em Moscou-80.

Pela terceira edição seguida dos Jogos, a Ginástica do Brasil vai ao pódio. Com apresentações muito consistentes, Rebeca somou 57.298, atrás apenas da norte-americana Sunisa Lee, que conseguiu 57.433. Angelina Melnikova, representante do Comitê Olímpico Russo, completou o pódio, com 57.199.

Rebeca começou voando no salto. Com 15.300, iniciou a disputa na liderança, posição que conservou após a segunda rotação, mesmo obtendo a quinta melhor nota nas paralelas (14.666).

Na trave, ao registrar 13.666, conseguiu se manter na segunda posição. No solo, ao som de “Baile de Favela”, Rebeca apresentou uma performance impactante. 

Seus saltos foram muito altos, o que implica dificuldade para contenção nos limites permitidos no momento da aterrisagem. 

“Esta medalha não é só minha, é também de todas as ginastas que vieram antes de mim. Todas as mulheres que passaram pela Ginástica Artística do Brasil se veem nessa medalha, elas estão muito orgulhosas de mim e se sentindo orgulhosas dessa história. Só estou dando um passo a mais nessa história e eu espero que a nossa geração consiga isso e muito mais. Estou muito orgulhosa de mim e de todas as pessoas que me ajudaram a chegar até aqui, por que eu não estaria aqui sozinha.”
 

A Confederação Brasileira de Ginástica é patrocinada pelas LOTERIAS CAIXA.

Equipe Brasileira – Ginástica Artística Masculina

Arthur Nory

Caio Souza

Diogo Soares

Francisco Barretto Júnior

Ginasta Individual

Arthur Zanetti

Chefes de Equipe

Juliana Fajardo e Henrique Motta

Coordenador e Treinador:

Marcos Goto

Treinadores:

Cristiano Albino

Ricardo Yokoyama

Programação :

Horários (de Brasília)

FINAIS POR APARELHOS

 01/08 – 5h45 – Final de Salto (Rebeca Andrade)

02/08 – 5h00 – Final de Argolas (Arthur Zanetti)

02/08 – 5h45 – Final de Solo (Rebeca Andrade)

02/08 – 6h30 – Final de Salto (Caio Souza)

03/08 – 5h45 – Final de Trave (Flávia Saraiva)

Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica

Daniel Cargnin do judô conquista o bronze em Tóquio 2020

Gaúcho de 23 anos dedica medalha à mãe, Ana Rita, modalidade mantém rotina de medalhas que começou em Los Angeles 1984.

Gaspar Nóbrega/COB

O judô do Brasil conquistou neste domingo, 25, a sua 22ª medalha olímpica. O responsável por manter a tradição da modalidade, que começou em Los Angeles 1984, foi Daniel Cargnin, que, aos 23 anos, participou de sua primeira edição de Jogos Olímpicos. Ele faturou o bronze da categoria meio-leve ao vencer o israelense Baruch Shmailov por waza-ari. 

“Estou muito feliz porque eu me preparei muito. Só eu, meus amigos e minha família sabemos o quanto eu sofri quando os Jogos foram adiados. Sempre tive um sonho de medalha aqui em Tóquio, mas no Grand Slam, jamais imaginava que seria em Jogos Olímpicos. Estou muito feliz com isso, como processo que eu tive, meus amigos, todo mundo me ajudou muito. Sem eles, sem o apoio teria sido muito difícil”, contou Cargnin.

Daniel Cargnin teve grandes resultados neste ciclo olímpico, marcado por sua transição das equipes de base ao time principal. O título mundial júnior em Zagreb (Croácia), no ano de 2017, foi um prenúncio do que estava por vir na carreira de Daniel. Em seu primeiro ciclo olímpico, consolidou-se entre os melhores judocas do mundo na categoria meio-leve, garantindo a classificação para Tóquio com o 13º lugar no ranking mundial. Um dos cinco estreantes entre os homens em Olimpíada, Cargnin fez questão de agradecer a duas pessoas.

“Eu lembrei de duas pessoas. Primeiro da minha mãe, que sempre me apoiou, se preocupou comigo, desde os treinos quando eu saia 10 da noite do clube e ela me pedia para dar notícias, até no dia da viagem pro Japão quando arrumou uma bolsa de comida para eu não passar fome aqui. Depois da sensei Yuko. Lembrei de um treino na Itália em que eu estava treinando, apanhando muito e ela nunca desistiu. Sempre me chamava para voltar ao tatame e treinar mais. Se ela acreditou em mim mesmo naquela situação, eu não poderia desistir”, contou.

Ainda na preparação para Tóquio 2020, Daniel arrematou dois títulos pan-americanos (2017 e 2020) e teve seu melhor resultado no Grand Slam de Brasília, em 2019, onde foi campeão. As críticas à geração masculina, que só havia conquistado medalha com Rafael Silva “Baby” na Rio 2016, não pesaram no desempenho do jovem. “Era uma situação que estava difícil, mas estava pensando mais no meu, no que podia fazer para ajudar o grupo. Acho que todo mundo tem que olhar primeiro para dentro de si. Foi isso que eu fiz e deu certo”, analisou.

Natural de Porto Alegre (RS), ele é o terceiro medalhista olímpico do judô na categoria meio-leve. A mesma de Henrique Guimarães, bronze em Atlanta 1996, e Rogério Sampaio, ouro em Barcelona 1992. O atual diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB) fez questão de parabenizar Cargnin.

“Estou muito feliz com essa conquista, muito importante para o Brasil, mantem a tradição de conquistas da modalidade. Fico muito feliz dele ganhar na minha categoria e mantem a tradição de bons lutadores nas categorias mais leves. É o momento dele, da família dele e gostaria de falar que o judô brasileiro está em festa. Ganhar uma medalha olímpica já seria inesquecível, no Nippon Budokan é ainda mais especial. Parabéns, Daniel”, disse o campeão olímpico, Rogério Sampaio.

A estreia de Cargnin foi contra Mohamed Abdelmawgoud, do Egito, número 19 do mundo. A luta foi bastante equilibrada, até o golden score, quando Daniel conseguiu aplicar uma técnica de ashi e derrubou o egípcio.  Na segunda luta, contra Denis Vieru, da Moldávia, mais um confronto equilibrado, decidido no golden score. Dessa vez, Cargnin conseguiu a projeção que valeu um wazaari e encerrou a luta. Nas quartas, contra Manuel Lombardo, da Itália, o brasileiro não deixou a luta ir para o tempo extra, mas conseguiu jogar o adversário faltando apenas sete segundos para o fim do combate, sem tempo para reação do italiano. Já no bloco final, a disputa foi contra o japonês Hifumi Abe que superou o brasileiro com um ippon e acabaria com o ouro olímpico. Sem tempo para desanimar, Cargnin voltou ao shiai-jô para a disputa do bronze, em que acabou superando Shmailov.

“Eu fiquei pensando que seria ruim ficar em quinto e como seria ficar em terceiro. Mas depois eu parei e pensei: cara, tu já tá pensando em como vai se sentir lá na frente, mas você ainda nem lutou. Botei um vídeo do Cristiano Ronaldo em que ele fala que temos que acreditar em nós mesmos e isso me ajudou. Depois eu analisei o adversário e lembrei que tinha lutado três vezes com ele, perdido duas, mas tinha ganhado justamente a última e isso me motivou”, analisou o brasileiro.

Na chave feminina, o Brasil teve também uma estreante, Larissa Pimenta, de 22 anos, que, assim como Cargnin, também veio da seleção júnior com resultados expressivos neste ciclo olímpico. Ela venceu a polonesa Agata Perenc por waza-ari. Mas na sequência enfrentou a japonesa Uta Abe, acabou sendo projetada e depois foi imobilizada, encerrando sua participação nos Jogos Olímpicos. Abe ficou com ouro na categoria.

“Hoje eu vim pra ganhar. A minha fase de experiência já passou e temos que estar focados em ganhar. Vim com a cabeça de dar tudo de mim e o resultado seria consequência disso. Eu tinha lutado com ela duas vezes e ela tinha se comportado da mesma maneira nas duas. Mas hoje foi diferente. No meio da luta ela me surpreendeu ao trocar o lado (da pegada). Dei o melhor que eu pude e acredito que vou crescer muito com essa experiência”, analisou Larissa. 

Nesta segunda, 26, o judô brasileiro será representado por Daniel Katsuhiro Barbosa, na categoria leve.

Fonte: Site Oficial Olympics

A judoca Mayra Aguiar conquistou a terceira medalha olímpica da carreira nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020

Judoca gaúcha foi bronze ao derrotar a sul-coreana Yoon e repetiu feitos de Londres 2012 e Rio 2016. Brasil terá os pesados Rafael Silva e Maria Suelen Altheman

Júlio César Guimarães/COB

Ela conseguiu de novo. Mayra Aguiar, novamente, superou uma lesão grave no ciclo olímpico, uma pandemia e voltou ao pódio olímpico. A judoca gaúcha da categoria meio-pesado venceu a sul-coreana Hyunji Yoon por ippon com uma imobilização na disputa do bronze e garantiu a terceira medalha seguida em Jogos Olímpicos, depois dos bronzes em Londres 2012 e Rio 2016.

“Nunca chorei tanto. Estava chorando igual criança ali. É que está muito entalado. Tudo o que eu vivi, foi muito tempo de superação, uma atrás da outra. E, hoje, poder concretizar com uma medalha é muito importante para mim. É a maior conquista que eu já tive em toda a minha carreira. Por tudo o que aconteceu, tudo o que vivi, poder estar com isso concretizado é muito gostoso, está sendo muito bom”

Mayra, sendo uma das cabeça-de-chave da competição, ficou de bye na primeira rodada e estreou contra a jovem israelense Inbar Lanir. Foram apenas 40 segundos de luta e um ippon depois de um lindo uchi-mata. Na sequência, enfrentou a atual campeã mundial Anna-Maria Wagner, da Alemanha. Numa luta muito equilibrada, Mayra acabou sofrendo uma projeção no golden score que valeu um waza-ari, encerrando a luta. Mas não havia tempo para lamentar porque havia a repescagem no bloco final. Depois de algumas horas, a atleta da Sogipa voltou ao shiai-jô para enfrentar a russa Aleksandra Babintseva. Se portando de maneira muita segura, Mayra forçou três punições para adversária ainda no tempo normal e avançou para a disputa de medalha. Contra Yoon, depois de desequilibrar a sul-coreana, partiu para a imobilização até o ippon de bronze.

“Eu nunca ganhei uma luta no chão, mas quando aconteceu foi para garantir a medalha olímpica. Lembrei muito dos meus treinos com o sensei Moacir. Quando encaixou, eu pensei: não vou soltar nunca”, analisou Mayra, que falou como foi se reeguer após a derrota para a alemã nas quartas. “Eu já tinha lutado com a Wagner duas vezes, tinha ganhado e perdida. Geralmente, eu não aguento muito no golden score, mas eu tentei. E eu odeio perder, dei tudo que eu tinha, mas me matou saber que eu não ia disputar o ouro. Tive outras experiências de ter que erguer a cabeça e voltar pra casa uma medalha é muito importante. E eu consegui fazer isso, ficar com muita vontade de novo e levar essa medalha pra casa”, disse.

Com o feito, Mayra se iguala à levantadora Fofão, do vôlei, como a única mulher brasileira a conquistar três medalhas em Jogos Olímpicos. Considerando apenas as medalhas em esportes individuais, ela se iguala a nomes como Robert Scheidt, Gustavo Borges e César Cielo.

“Eu vou torcer para que eu seja apenas uma das a ingressar e desejo que essa lista siga crescendo. Temos muitos atletas com grande potencial e tem muita Olimpíada pela frente e não tenho dúvida de que o Brasil ainda vai comemorar muita medalha”, completou a judoca de 29 anos.

Além dela, o Brasil foi representado por Rafael Buzacarini que acabou sendo derrotado na estreia pelo belga Tomas Nikiforov. No sétimo dia da competição de judô nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, é a vez dos pesados Rafael “Baby” Silva, dono de duas medalhas olímpicas, e de Maria Suelen Altheman, duas vezes vice-campeã mundial. A disputa por equipes encerra a competição no dia 30. 

Fonte: Site Oficial Olympics

A fadinha do Skate Rayssa Leal é prata no Japão e se torna brasileira mais jovem a ganhar medalha olímpica

“Não caiu a ficha ainda, de poder representar o Brasil e ser uma das mais novas a ganhar uma medalha. Estou muito feliz e esse dia vai ser marcado na história. Saber que a minha história e a história de muitas outras skatistas quebrou todo esse preconceito, toda essa barreira de que skate era só para meninos e saber que eu posso estar aqui, que eu posso segurar uma medalha olímpica, é muito importante para mim”, afirmou Rayssa Leal após a conquista da medalha.

Pâmela Rosa, na bateria 3 das classificatórias, foi a primeira das brasileiras a entrar nas disputas. Rayssa Leal e Leticia Bufoni dividiram a bateria 4, a última das classificatórias.

A final foi disputada em uma bateria única com as 8 melhores skatistas da primeira fase.

Nas Olimpíadas, Street e Park contam com 20 skatistas por categoria (Feminino e Masculino). As disputas são divididas em classificatórias e final (os 8 melhores), com as duas fases acontecendo em um mesmo dia. No total, serão quatro dias de competição (um para cada modalidade e categoria).

O Street seguiu o formato do circuito mundial, com duas voltas de 45 segundos e 5 tentativas de manobra. A nota final de cada skatista é composta pela somatória das 4 maiores notas.

No masculino, Giovanni Vianna e Felipe Gustavo também representaram o Brasil.

O skate brasileiro confirmou o limite de 12 vagas por país nas Olimpíadas. O feito foi alcançado somente por Brasil e Estados Unidos.

Após iniciar as disputas com uma medalha de prata conquistada por Kelvin Hoefler, o skate brasileiro escreveu mais um capítulo na história das Olimpíadas na manhã desta segunda-feira no Japão com a Seleção Brasileira Olímpica de Street. Aos 13 anos, Rayssa Leal conquistou a prata e se tornou a brasileira mais jovem a ganhar uma medalha olímpica. Leticia Bufoni (9ª) e Pâmela Rosa (10ª) também representaram o Brasil nos Jogos de Tóquio e ficaram muito perto das 8 finalistas.

“Não caiu a ficha ainda, de poder representar o Brasil e ser uma das mais novas a ganhar uma medalha. Estou muito feliz e esse dia vai ser marcado na história. Saber que a minha história e a história de muitas outras skatistas quebrou todo esse preconceito, toda essa barreira de que skate era só para meninos e saber que eu posso estar aqui, que eu posso segurar uma medalha olímpica, é muito importante para mim”, afirmou Rayssa Leal após a conquista da medalha.

Pâmela Rosa, na bateria 3 das classificatórias, foi a primeira das brasileiras a entrar nas disputas. Rayssa Leal e Leticia Bufoni dividiram a bateria 4, a última das classificatórias.

A final foi disputada em uma bateria única com as 8 melhores skatistas da primeira fase.

Nas Olimpíadas, Street e Park contam com 20 skatistas por categoria (Feminino e Masculino). As disputas são divididas em classificatórias e final (os 8 melhores), com as duas fases acontecendo em um mesmo dia. No total, serão quatro dias de competição (um para cada modalidade e categoria).

O Street seguiu o formato do circuito mundial, com duas voltas de 45 segundos e 5 tentativas de manobra. A nota final de cada skatista é composta pela somatória das 4 maiores notas.

No masculino, Giovanni Vianna e Felipe Gustavo também representaram o Brasil.

O skate brasileiro confirmou o limite de 12 vagas por país nas Olimpíadas. O feito foi alcançado somente por Brasil e Estados Unidos.]

Fonte: CBSKATE

História do Futebol nas Olímpiadas – Tóquio 2020

História olímpica

O futebol apareceu pela primeira vez no programa dos Jogos da II Olimpíada, Paris 1900. Ele está no programa de todas as edições dos Jogos desde então, com exceção de Los Angeles 1932.

A Europa dominou a competição até depois de 1992 em Barcelona, ​​onde a Espanha se tornou a última seleção europeia a ganhar uma medalha de ouro. Desde os Jogos Olímpicos de 1996 em Atlanta, as equipes africanas e sul-americanas conquistaram todas as medalhas de ouro.

Também em 1996, o futebol feminino foi introduzido no programa olímpico. Os EUA estiveram no degrau mais alto do pódio várias vezes, incluindo Atlanta 1996, Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012.

Breve História do Futebol

O futebol tem suas raízes na China antiga, enquanto a versão moderna do jogo começou nas ruas da Inglaterra medieval antes de se tornar o esporte mais popular do mundo.

Origens medievais

O futebol moderno tem suas origens nas ruas da Inglaterra medieval. As cidades vizinhas jogariam umas com as outras em que uma grande massa de jogadores lutaria para arrastar a bexiga de um porco por todos os meios possíveis para os marcadores em cada extremidade da cidade.

Um banimento real

O futebol se tornou tão violento na Inglaterra que foi proibido pelo rei por mais de 300 anos. As escolas públicas inglesas têm o crédito de posteriormente estabelecer os códigos do futebol moderno, transformando assim o motim da multidão em um esporte no século XVI.

Fonte: Olympics – Site Oficial