Educação através do esporte: O futebol é uma ferramenta poderosa para ensinar valores como trabalho em equipe, disciplina, respeito e liderança. Ao participar do esporte/futebol, os jovens podem aprender habilidades importantes para a vida, como a resolução de problemas e a tomada de decisões.
Cultura e identidade: O futebol desempenha um papel significativo na cultura de muitos países, incluindo o Brasil. Ele reflete e reforça identidades nacionais e regionais, criando um senso de pertencimento e comunidade entre os fãs.
Lazer e entretenimento: O futebol é uma forma popular de lazer e entretenimento em todo o mundo. Assistir a jogos, torcer por times favoritos e jogar futebol recreativo são atividades que proporcionam prazer e diversão para pessoas de todas as idades.
Inclusão e coesão social: O futebol promove a inclusão social, reunindo pessoas de diferentes origens sociais, culturais e econômicas em torno de um interesse comum. Ele serve como um ponto de encontro para comunidades, fortalecendo os laços sociais e promovendo a coesão.
“Um futebol mais inclusivo é aquele onde o esporte, a educação, a cultura e o lazer caminham juntos.” – Denis Fidelis
Portanto, ao reconhecer a interseção entre o futebol, a educação, a cultura e o lazer, podemos aproveitar ao máximo o potencial do esporte como uma ferramenta para o desenvolvimento humano e social.
Brasileira tem prova perfeita, impõe ritmo e se consolida como maior da história das Águas Abertas.
(Tóquio, Japão, 4 de agosto de 2021) Ana Marcela Cunha é campeã olímpica. A nadadora brasileira conquistou a medalha que faltava na sua vitoriosa carreira. Esta foi a terceira medalha dos esportes aquáticos nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A prova foi realizada na arena Odabaia Marine Park.
Ana Marcela esteve sempre no pelotão principal. Nas duas primeiras voltas, passou em segundo e em terceiro, respectivamente. A americana Ashley Twichell liderou no início no circuito. Na metade da prova, Ana Marcela liderou o pelotão com três segundos de distância para a americana.
Da metade final para a prova, as adversárias começaram a crescer e chegaram para a disputa ao lado da brasileira. Ana Marcela completou a penúltima volta na segunda colocação. Na última volta, não teve para ninguém. Controlou o pelotão, disparou no final e conquistou a primeira medalha olímpica de ouro da Maratona Aquática brasileira.
“Ainda não caiu muito a ficha. Só de ser medalhista já seria muito bom. Vai demorar um pouco para eu entender o quão grande é, mas era meu sonho e, de certa forma, a gente se prepara para isso”, disse.
Terceira melhor marca da história da prova. Aos 21 anos, o atleta confirmou sua condição de uma das estrelas do esporte mundial. Foi a primeira medalha da equipe no Japão e a 18ª do atletismo de todos os tempos
Bragança Paulista – O paulista Alison Brendom Alves dos Santos conseguiu na madrugada desta terça-feira (3/8), no horário de Brasília, a primeira medalha do Brasil no atletismo nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a primeira na história dos 400 m com barreiras e a 18ª da modalidade em todos os tempos. Ele garantiu o bronze ao completar a prova em 46.72 e conseguir pela sexta vez o recorde sul-americano nesta temporada, mostrando, aos 21 anos, a sua incrível evolução no esporte, na prova mais rápida da história
Alison comemorou muito o resultado, de início na pista e depois com um pequeno grupo de brasileiros que estava no Estádio Olímpico do Japão. “O que passou na minha cabeça quando eu passei a linha é que nós somos medalhistas olímpicos e quando acabei a prova vi que tinham pessoas muito importantes pra mim no telão me assistindo, se emocionando com o que a gente fez. Eu não estou aqui só por mim. Eu corro por outras pessoas também, meu treinador, minha família, meus patrocinadores, todo mundo que gritou e torceu por mim. Eu não represento só o Alison e o atletismo, represento uma nação e eu tenho eles comigo, recebi o carinho das poucas pessoas que tem do Brasil aqui, ainda mais por não ter público. As poucas pessoas do Brasil aqui fizeram a grande diferença gritando. Essa medalha não é só minha, é do Brasil”, comentou, tão emocionado, que esqueceu de fazer a “dancinha” que havia planejado – “acompanhe nas redes sociais”.
Piu, como é conhecido no atletismo, demonstrou toda a sua felicidade. “Conversei com meu pai e minha mãe (Gerson e Sueli) uns dias antes e corro por eles também. Corro pelo Gersão. Estou louco para voltar para São Joaquim da Barra jogar um truco, gritar um seis na orelha dele. Muito feliz. Quero rever meus irmãos, meus vizinhos de São Joaquim da Barra”, disse, referindo-se à cidade em que nasceu no dia 3 de junho de 2000.
A medalha de ouro foi conquistada pelo norueguês Karsten Warholm, que bateu o seu próprio recorde mundial, com o tempo de 45.94, e a prata ficou com o norte-americano Rai Benjamin, com 46.17 – os dois eram os grandes favoritos e junto com Alison protagonizaram a prova mais forte de todos os tempos dos 400 m com barreiras.
“O que foi isso hein? Foi sensacional! Surreal, uma palavra que define tudo”, comentou o treinador Felipe de Siqueira.
“Quando acabou a prova eu olhei para o telão, vi que tinha ficado em terceiro, olhei pro telão e vi 45… Achei que estava na prova errada. Não é 400 m com barreiras isso aqui não. O Warholm estava na pressão e fez o que todos achavam que era impossível com o recorde mundial”, comentou. “Eu estava leve. Eu carrego pessoas comigo, mas elas estão aqui para me impulsionar. Me ajudaram a manter o pé no chão. Tenho de agradecer ao Edson Luciano e ao Instituto onde eu fui descoberto, à Prefeitura de São Joaquim da Barra, onde comecei.”
Alison se lembrou de muita gente. “Quero agradecer meus patrocinadores e integrantes da Comissão Técnica e ao treinador Felipe de Siqueira. Preciso ir tomar banho, trocar de roupa, tenho de ir lá me arrumar para o pódio”, brincou.
Para chegar à medalha, Piu correu as eliminatórias, na quinta-feira (29/7), em 48.42, e as semifinais no domingo (1/8) em 47.31, quando quebrou novamente o recorde sul-americano. Concentrado nos 400 m com barreiras, Alison teve de abrir mão de integrar o revezamento 4×400 m misto, prova da qual é medalha de prata no Mundial da Silésia, disputada em maio, na Polônia.
O atleta, de 2,00 m e 76 kg, conta que gosta de sonhar alto. “Temos de pensar grande e trabalhar muito para alcançar esses sonhos”, afirmou. “Em 2019, meu objetivo era ganhar o ouro no Pan-Americano Sub-20, acabei ganhando e depois venci os Jogos Pan-Americanos, o Sul-Americano, a Universíade e fui finalista no Mundial de Doha.”
Medalha de ouro no revezamento 4×400 m misto no Mundial Sub-18 de Nairóbi-2017, no Quênia, e bronze nos 400 m com barreiras no Mundial Sub-20 de Tampere-2018, na Finlândia, Alison começou no atletismo ao ser convidado para fazer um teste na escola e, aprovado, foi chamado para treinar. Disse que demorou quatro meses para ir, incentivado por um amigo que treinava. Foi descoberto pela técnica Ana Cláudia Fidélis, do Instituto Edson Luciano Ribeiro.
Antes de Alison, apenas três brasileiros tinham participado da final olímpica nos 400 m com barreiras: Sylvio de Magalhães Padilha, 5º nos Jogos de Berlim-1936 – há 85 anos -, Eronilde Nunes de Araújo, 8º em Atlanta-1996 e 5º em Sydney-2000, e Everson da Silva Teixeira, 7º em Atlanta-1996.
Provas da noite de segunda-feira (2/8) – Nas eliminatórias dos 1.500 m, Thiago André terminou em 13º lugar na série 2, após o catari Abdirahman Saeed Hassan sofrer uma queda bem a sua frente. “Tentei ficar afastado, mas acabei saindo da pista e quase bati na câmara, quando um corredor caiu. Mas estou feliz pela minha participação. Agora é levantar a cabeça e continuar o trabalho”, disse o atleta.
Na qualificação do salto triplo, os três brasileiros não avançaram à final. O melhor resultado foi obtido por Mateus Daniel de Sá, que terminou em 20º lugar na classificação geral, com 16.49 (0.9). “Eu comecei a prova bem, mas faltou tranquilidade para buscar a final. Mas estou feliz por estar numa Olimpíada, algo mágico para o qual sempre sonhei e trabalhei”, disse o paulista.
Almir Cunha dos Santos, o Almir Junior, terminou em 23º com 16,27 m (-1.8). “Não dá para dizer que estou satisfeito. Trabalhei muito, muito, é difícil não só por mim porque esse sonho não é só meu, é da minha família, minha cidade, meu treinador e das pessoas que trabalham comigo”, comentou o mato-grossense.
Já Alexsandro Melo sentiu uma lesão no joelho, fez apenas um salto e ficou na 26ª colocação, com 15,65 m (0.5). “Estou realizando um sonho de infância de estar numa Olimpíada. Comecei aos 13 anos e consegui chegar aqui”, observou o paranaense.
No lançamento do dardo, Jucilene Lima e Laila Ferrer não passaram para a final na qualificação. Jucilene ficou em 6º lugar no grupo A e 15º no geral, com 60,14 m, e Laila terminou em 10º no B e 18º no geral, com 59,47 m. “Minha prova poderia ter sido um pouco melhor porque o meu objetivo era me classificar para a final”, disse a paraibana Jucilene.
Nas eliminatórias dos 400 m, Tiffani Marinho ficou na quinta colocação na série 3 e em 25º no geral, com 52.11, e não passou para as semifinais. “Minha prova foi bem agressiva desde o início. Eu dei o meu melhor, vim aqui para isso. É uma honra estar aqui. Lutamos para chegar até aqui, eu estava numa série excepcional. Estou muito grata e feliz por toda a minha trajetória para chegar a Tóquio”, disse a carioca de 22 anos.
Já nas eliminatórias dos 200 m, Aldemir Gomes Junior, Jorge Vides e Lucas Vilar não avançaram às semifinais. Aldemir ficou em terceiro lugar na série 3, com 20.84 (-0.6), Jorge em quarto na série 1, com 20.94 (-0.3), e Lucas foi sexto na série 5, com 21.31 (-0.7). “A minha saída não foi tão boa e não consegui sair bem da curva para a reta. Fico chateado comigo mesmo porque venho treinando duro. É descansar para o revezamento que tem condições de brigar por medalha”, comentou Jorge Vides.
Para a manhã desta terça-feira (3/8), no horário de Brasília, está prevista a final do salto com vara, a partir das 7:20, com a participação do campeão olímpico Thiago Braz. A partir das 7:10, estão marcadas as eliminatórias dos 110 m com barreiras, com Gabriel Constantino, na série 1, Rafael Henrique Pereira, na 4, e de Eduardo de Deus, na 5.
Às 7:15, Darlan Romani participa da qualificação do arremesso do peso, pelo grupo A. Quarto colocado no Mundial de Doha-2019, o campeão sul-americano, pan-americano e mundial militar é um dos destaques da equipe olímpica brasileira.
Depois do ouro nos Jogos do Rio-2016, o brasileiro recebeu a medalha de bronze do salto com vara na Olimpíada de Tóquio. Feliz, o saltador continua como recordista olímpico, com 6,03 m, e quer compartilhar a alegria com todos que o apoiaram.
Bragança Paulista – Thiago Braz da Silva reviveu na noite desta terça-feira (3/8), no horário de Brasília, a emoção de subir ao pódio olímpico. Depois do ouro nos Jogos do Rio, conquistado no dia 15 de agosto de 2016, o atleta paulista, de 27 anos, recebeu a medalha de bronze do salto com vara da Olimpíada de Tóquio.
Com a medalha no pescoço, ele disse que falou com a mulher, Ana Paula, ex-atleta do salto em altura, com o pai, avó, patrocinadores. “Falta falar com muita gente ainda. Mandei fotos para todo o mundo. Quero compartilhar essa alegria com todos que me apoiaram”, disse o atleta, que continua como o recordista olímpico da prova, com a marca de 6,03 m, obtida no Estádio do Engenhão.
Thiago lembra que o pódio foi uma superação. “Esses últimos anos passei por altos e baixos. Era muito importante lutar por essa medalha. Mesmo saltando mal, minha família nunca deixou de acreditar em mim. É difícil ter pessoas do seu lado, acreditando em você quando está passando por momentos ruins”, comentou o atleta, que treina em Fórmia, na Itália, com o ucraniano Vitaly Petrov.
O atleta, que tem resultados importantes nas categorias de base, como o ouro no Mundial Sub-20 de Barcelona-2012 e a prata nos Jogos Olímpicos da Juventude de Singapura-2010, fez uma reflexão importante. “Esses altos e baixos me deram a oportunidade de conhecer mais a mim mesmo, mostrar que é possível voltar a saltar bem, projetar novos sonhos, novas conquistas e eu tinha o sonho de voltar a uma Olimpíada e ganhar mais uma medalha. Eu tive o suporte que todo mundo me deu.”
Nas semifinais dos 110 m com barreiras, o mineiro Rafael Henrique Pereira e o carioca Gabriel Constantino não conseguiram avançar à grande final. Rafael ficou em sexto lugar na série 3, com 13.62 (-0.1), enquanto Gabriel terminou em oitavo na primeira série, com 13.89 (0.3)
“Eu não gostei do tempo. Foi o meu pior tempo da temporada, mas isso não tira a minha felicidade de estar aqui e ter concluído o objetivo de ter corrido uma semifinal olímpica do lado dos caras que eu só via na internet e hoje foram meus adversários”, disse o atleta de 24 anos. “Na prova saí bem, mas me perdi ritmo. Mas estou mil por cento feliz.”
Já Gabriel, recordista sul-americano da prova, competiu mesmo se recuperando de uma lesão na coxa esquerda. “Meu treinador e o departamento médico do COB estão cientes que decidi correr mesmo assim, representar o Brasil, minha família. Nada iria me impedir de vir, nem mesmo essa lesão que me incomoda”, comentou. “Hoje sou semifinalista olímpico representando o Brasil e o meu bairro Vicente de Carvalho.”
Rebeca Andrade continua fazendo história nos Jogos de Tóquio. Neste domingo, ela se tornou a primeira mulher do Brasil a conquistar dois pódios na mesma edição da Olimpíada. A atleta da ginástica artística ganhou a medalha de ouro no salto nos Jogos de Tóquio. Antes, já havia conquistado a prata no individual geral.
A história da ginasta de Guarulhos é de superação. A primeira delas é por se manter no esporte mesmo diante de todas as dificuldades na vida, como falta de dinheiro até para se locomover ao ginásio onde treinava. De família humilde, foi uma lutadora desde o começo, quando iniciou aos 4 anos na modalidade.
A façanha dela veio com dois ótimos saltos, um de 15,166 e outro de 15,000, alcançando a média de 15,083. Sua principal adversária, Jade Carey, dos Estados Unidos, foi mal no primeiro salto e ficou fora da briga por medalha.
O pódio foi completado por Mykayla Skinner, dos Estados Unidos, que ficou com a prata com 14,916 de média, e a sul-coreana Seojeong Yeo, que ganhou o bronze ao fazer 14,733.
Esta é a sexta medalha da ginástica artística brasileira na história olímpica, a segunda de Rebeca. As outras quatro foram de homens: Arthur Zanetti nas argolas (ouro em Londres-2012 e prata na Rio-2016), e a dobradinha no solo dos Jogos do Rio com Diego Hypólito (prata) e Arthur Nory (bronze).
Aos 22 anos, Rebeca vai se firmando como a maior ginasta do País na atualidade e tem chance ainda de conquistar mais uma medalha no Japão, pois disputa nesta segunda, às 5h57, as finais do solo, quando vai apresentar seu “Baile de Favela”, que já teve ótima aceitação na fase classificatória e também na final do individual geral.
O sucesso poderia até ter chegado um pouco antes se não fossem as lesões na carreira da atleta. Só para ter uma ideia, ela já foi submetida a três cirurgias para reparar o ligamento cruzado anterior no joelho direito. “Eu cheguei a pensar em desistir, mas as pessoas sempre me incentivaram a continuar”, disse.