BRUNO FRATUS DA NATAÇÃO CONQUISTA BRONZE NOS JOGOS OLÍMPICOS DE TÓQUIO 2020

(Tóquio, Japão, 1º de agosto de 2021) Bruno Fratus é medalhista olímpico. O nadador brasileiro mais regular dos últimos anos conquistou o bronze olímpico nos 50m livre, nesta manhã de domingo (1º), em Tóquio, noite de sábado (1º), no Brasil. O bronze veio com o tempo de 21s57. Esta foi a 16ª medalha olímpica da Natação brasileira.

Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Antes da prova, um momento de reflexão. Ás 8h43 da manhã, ainda sem nenhum outro nadador na piscina, Bruno foi à raia 3, alongou e ficou por alguns minutos. Ele falou o motivo:

“Aquele momento era um vácuo. Geralmente faço isso em grande parte das competições. Hoje não tinha uma intenção. Não tinha um intuito. Fiquei ali um pouco e voltei. É quase uma meditação”, explicou.

Candidato à medalha, Fratus iniciou sua campanha fazendo seu melhor tempo da temporada já nas eliminatórias: 21s67. Na semifinal, disputada neste sábado no horário do Japão, sexta no horário brasileiro, baixou ainda mais sua marca: 21s60 e terceiro melhor tempo para a final. Na disputa decisiva, nadou na raia 3, entre os melhores durante todo o percurso e bateu em terceiro. Medalha olímpica.

“Saiu uma betoneira das minhas costas. Eu tenho uma cobrança interna muito grande. Hoje, a Mi (Michelle Lenhardt, treinadora e esposa), me disse para que eu aproveitasse um pouco o momento. Foi isso. O meu trabalho é o mais fácil. É subir lá e nadar. Tem muita gente que me ajudou muito a chegar aqui”, disse.

Fonte: CBDA

1° Medalha de Ouro para o Brasil vem do Surfe com o atleta Ítalo Ferreira – Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

Brasileiro venceu o japonês Kanoa Igarashi na primeira final da modalidade nas Olimpíadas.

Foto: Portal6

Ítalo Ferreira é o primeiro campeão olímpico da história do surfe. O brasileiro alcançou o feito na madrugada de terça-feira (27) e levou a medalha de ouro ao superar o japonês Kanoa Igarashi na final da modalidade nas Olimpíadas de 2020, realizada na praia de Tsurigasaki, por 15,14 a 6,60, concluindo uma participação praticamente perfeita na disputa. Na bateria decisiva, deu um show de manobras, mesmo após ter sua prancha quebrada logo no começo da bateria. 

‘Entrei sem pressão’, diz Ítalo

“Eu vim com uma frase para o Japão: diz amém que o ouro vem. Eu treinei muito nos últimos meses, mas só tenho que agradecer a Deus por tudo isso, realizou o meu sonho e me deu a oportunidade de fazer o que amo. Meu intuito é ajudar as pessoas e a minha família. Entrei sem pressão na água e consegui o que queria”, disse Ítalo Ferreira, após a conquista, à TV Globo.

“Queria que a minha avó estivesse viva para ver isso. Sou muito feliz pelo que me tornei, pelo que fiz pelos meus pais. Sempre pedi para que esse sonho fosse realizado e ele aconteceu. Almejei bastante e sonhei. A frase que falei está ao lado da minha cama. Todos os dias eu orei às 3h da manhã, pedindo a Deus que realizasse meu sonho”, acrescentou emocionado.

A medalha de Ítalo é a quinta do Brasil nesta edição das Olimpíadas, se juntando às pratas de Kelvin Hoefler e Rayssa Leal no skate e aos bronzes de Daniel Cargnin no judô e de Fernando Scheffer na natação.

Fonte: CNN

Luisa Stefani e Laura Pigossi do Tênis brasileiro conquista BRONZE e entram para a história da modalidade

31 Jul 2021

Tóquio (Japão) – A história do tênis brasileiro ganhou um capítulo especial neste sábado. Luisa Stefani e Laura Pigossi colocaram as digitais na biografia do esporte brasileiro ao vencerem as russas Veronika Kudermetova e Elena Vesnina, conquistando a primeira medalha do país na modalidade nos Jogos Olímpicos. O bronze representa a consagração da parceria que brilhou em Tóquio-2020.


Foto: © Reuters/Edgard Garrido/Direitos Reservados

A trajetória até a medalha olímpica não foi fácil. Pelo caminho as brasileiras tiveram de superar atletas da elite do circuito internacional, campeãs e finalistas de Grand Slams nos últimos anos. O primeiro triunfo foi sobre as canadenses Sharon Fichman/Gabriela Dabrowski. Depois veio a vitória sobre as tchecas Marketa Vondrousova/Karolina Pliskova. Nas quartas de final, um desafio ainda mais difícil contra as norte-americanas Bethanie Mattek-Sands/Jessica Pegula. E nem mesmo a derrota na semifinal para as suíças Belind Bencic/Viktorija Golubic foi capaz de tirar o brilho desta façanha do esporte nacional.

“Ainda não caiu a ficha do quanto isso é importante. Entramos na competição de última hora, aos 45 do segundo tempo, e fizemos valer à pena. Aproveitamos cada momento, cada partida, para representar o tênis brasileiro da melhor maneira e estamos muito felizes de trazer a medalha para casa”, comemora Luisa Stefani.

“Nós nunca deixamos de acreditar que podíamos. Desde que recebemos a confirmação da classificação, sabíamos que poderíamos jogar de igual para igual contra todas que estão aqui. A derrota na semifinal foi muito dura, mas tivemos forças para reorganizar, juntar energias e defender as cores do Brasil da melhor maneira”, completa Laura Pigossi.

A partida decisiva pela medalha seguiu o roteiro traçado pelas brasileiras durante toda a competição, com requintes de resiliência e determinação. Depois de um primeiro set em que começaram pior e precisaram lutar para equilibrar o duelo, Laura e Luisa viram as russas vencerem a primeira parcial por 6/4. Mas a reação brasileira não foi interrompida e, depois da quebra no primeiro serviço das rivais no segundo set, devolveram a parcial de 6/4 para levar a decisão para o super tie-break.

O terceiro set foi ainda mais emocionante. Stefani/Pigossi chegaram a ficar 5-9 atrás no placar, com quatro match points para as atletas do Comitê Olímpico Russo. Além de salvarem as quatro chances, elas mantiveram o ritmo para fechar em 11-9 e confirmar o bronze histórico. O duelo no Ariake Tennis Park tede duração de 2h11min.

Até hoje, a melhor participação brasileira nos Jogos Olímpicos havia sido o quarto lugar de Fernando Meligeni em Atlanta-1996. Luisa Stefani e Laura Pigossi escreveram um novo capítulo não apenas para o esporte do país, mas também da América do Sul. Apenas duas vezes na história atletas do continente subiram no pódio feminino da competição, com as argentinas Gabriela Sabatini (prata em Seul-1988) e Paola Suarez/Patricia Tarabini (bronze em Atenas-2004).

“Esse é um sentimento muito especial, por tudo que a gente trabalhou. Só de estar aqui, vivendo esse sonho juntas, é algo único para se compartilhar. Queremos deixar o exemplo para que os tenistas do Brasil acreditem e trabalhem muito, trabalhem duro e com amor, pois o resultado é uma consequência”, destaca Stefani. “Você pode até não ser favorito, mas acreditar até o fim vale à pena”, finaliza Pigossi.

O brasileiro Kelvin Hoefler do Skate é prata em Tóquio 2020

Na estreia olímpica do skate, Brasil sobe ao pódio no street.


Foto: © Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br/

A primeira medalha brasileira na Olimpíada de Tóquio 2020 veio do skate, modalidade estreante nos Jogos Olímpicos nesta edição, na madrugada de domingo (25), no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. No street masculino, Kelvin Hoefler ficou com a prata somando 36,15 pontos. O ouro foi do japonês Yuto Horigomi (com 37,18 pontos) e o bronze ficou com o americano Jagger Eaton somando 35,35.

O brasileiro chegou a liderar boa parte da final, mas acabou sendo ultrapassado pelo representante do Japão durante a prova das manobras individuais. Em alguns momentos, inclusive, ele estava fora da zona de medalhas, mas se recuperou de forma espetacular e fazendo a melhor nota na última manobra, garantiu a medalha.

Fonte: Agência Brasil

Atleta Rebeca Andrade da Ginástica Artística conquista medalha de prata para o Brasil – JOGOS OLÍMPICOS DE TÓQUIO

Prata no Individual Geral é o primeiro pódio em toda a história da participação da Ginástica Artística Brasileira nos Jogos.

Foto: CBG

A ginasta, paulista de Guarulhos de 22 anos, é a vice-campeã olímpica do Individual Geral nos Jogos de Tóquio. A prata de Rebeca é a primeira medalha do Brasil em toda a história de sua participação na Ginástica Artística Feminina nos Jogos Olímpicos, iniciada em Moscou-80.

Pela terceira edição seguida dos Jogos, a Ginástica do Brasil vai ao pódio. Com apresentações muito consistentes, Rebeca somou 57.298, atrás apenas da norte-americana Sunisa Lee, que conseguiu 57.433. Angelina Melnikova, representante do Comitê Olímpico Russo, completou o pódio, com 57.199.

Rebeca começou voando no salto. Com 15.300, iniciou a disputa na liderança, posição que conservou após a segunda rotação, mesmo obtendo a quinta melhor nota nas paralelas (14.666).

Na trave, ao registrar 13.666, conseguiu se manter na segunda posição. No solo, ao som de “Baile de Favela”, Rebeca apresentou uma performance impactante. 

Seus saltos foram muito altos, o que implica dificuldade para contenção nos limites permitidos no momento da aterrisagem. 

“Esta medalha não é só minha, é também de todas as ginastas que vieram antes de mim. Todas as mulheres que passaram pela Ginástica Artística do Brasil se veem nessa medalha, elas estão muito orgulhosas de mim e se sentindo orgulhosas dessa história. Só estou dando um passo a mais nessa história e eu espero que a nossa geração consiga isso e muito mais. Estou muito orgulhosa de mim e de todas as pessoas que me ajudaram a chegar até aqui, por que eu não estaria aqui sozinha.”
 

A Confederação Brasileira de Ginástica é patrocinada pelas LOTERIAS CAIXA.

Equipe Brasileira – Ginástica Artística Masculina

Arthur Nory

Caio Souza

Diogo Soares

Francisco Barretto Júnior

Ginasta Individual

Arthur Zanetti

Chefes de Equipe

Juliana Fajardo e Henrique Motta

Coordenador e Treinador:

Marcos Goto

Treinadores:

Cristiano Albino

Ricardo Yokoyama

Programação :

Horários (de Brasília)

FINAIS POR APARELHOS

 01/08 – 5h45 – Final de Salto (Rebeca Andrade)

02/08 – 5h00 – Final de Argolas (Arthur Zanetti)

02/08 – 5h45 – Final de Solo (Rebeca Andrade)

02/08 – 6h30 – Final de Salto (Caio Souza)

03/08 – 5h45 – Final de Trave (Flávia Saraiva)

Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica