BECO DO BATMAN – Ir com google maps

Entre as vielas do bairro da Vila Madalena, mais precisamente nas ruas Gonçalo Afonso e Medeiros de Albuquerque, fica localizada uma galeria de grafite a céu aberto, conhecida como Beco do Batman – próxima à estação Clínicas do Metrô. Com ruas estreitas, a visita ao local pode ser mais proveitosa se o visitante for a pé ou de bicicleta.

Sua história começou na década de 1980, quando foi encontrado nas paredes do bairro um desenho do homem-morcego dos quadrinhos. O acontecimento atraiu estudantes de artes plásticas, que começaram a fazer desenhos de influência cubista e psicodélica nas paredes do Beco, formando a galeria de paredes totalmente cobertas.

Atualmente, os desenhos são renovados constantemente por grafiteiros e a comunidade ajuda a conservar as paredes que são disputadíssimas pelos artistas. O Beco tornou-se um ponto turístico obrigatório para os amantes das artes urbanas. A cada visita, uma nova pintura é encontrada no local, o que faz que o visitante retorne mais de uma vez para apreciar as obras.

Aproveite o passeio para conhecer o Lá da Venda, um armazém que possui iguarias feitas artesanalmente e, a maioria, com produtos orgânicos. O local possui também um restaurante com comida caseira e opções para vegetarianos, além de uma loja de artesanato sustentável com os mais diversos produtos – feitos com cerâmica ou ferro, por exemplo.

Fonte: https://cidadedesaopaulo.com/atrativos/beco-do-batman/?lang=pt

Mercadão – Mercado Municipal de São Paulo – Ir com google maps

Visita obrigatória para turistas de todo o Brasil e de outros países, o oficialmente chamado Mercado Municipal Paulistano, conhecido por muitos apenas como Cantareira ou Mercadão é um dos mais tradicionais pontos turísticos da cidade.

No Mercadão de SP, como é carinhosamente conhecido pelos seus frequentadores, é possível encontrar de verduras, legumes e frutas fresquinhas, passando por carnes, aves, peixes e frutos do mar, a massas, doces, especiarias e produtos importados de primeira linha.

Mercado Municipal Restaurantes SP

O Mercado conta com um espaço gastronômico, que oferece a oportunidade de degustar saborosos pratos que vão dos mais simples a receitas gourmet, tudo isso ali mesmo, enquanto se aprecia a beleza arquitetônica do Mercadão. A variedade de Restaurantes do Mercadão atraí milhares de pessoas diariamente ao local.

Mercado Municipal História

Projetado pelo escritório do arquiteto Francisco Ramos de Azevedo em 1926, o Mercadão foi inaugurado em 25 de janeiro de 1933. A execução dos vitrais foi entregue ao artista russo Conrado Sorgenicht Filho, famoso pelo trabalho realizado na Catedral da Sé e em outras 300 igrejas brasileiras. Ao todo, são 32 painéis subdivididos em 72 lindos vitrais.

O Mercado Municipal de São Paulo segue o modelo utilizado pelo Mercado Central de Berlim – um prédio coberto e dotado de torreões laterais. A influência germânica se manifesta também na planta modulada do edifício, que foi executada na Alemanha. O edifício paulistano apresenta uma construção de estrutura de concreto e alvenaria de tijolos. O prédio de estilo neoclássico com temperos gótico impressiona pela beleza.

Após o final da Segunda Guerra Mundial , com a economia brasileira aquecida, o mercado tornou-se o principal entreposto de alimentos. Entretanto, na década de 60, com a criação do Ceasa (Centro de Abastecimento de São Paulo) o comércio do mercado declinou brutalmente e o entorno tomado pela falta de segurança e de higiene, contribuíram sobremaneira, chegando a ser cogitada a sua demolição. O prédio não foi demolido, graças aos proprietários dos boxes, feirantes e simpatizantes, que lutaram por sua preservação. Para isso, inscreveram o prédio no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado ( Condephaat ) , conseguindo recursos para restaurá-lo. Nas décadas de 1970 e 80, o local passou por duas pequenas reformas.

O prédio – que ocupa um espaço de 12.600 metros quadrados de área construída às margens do rio Tamanduateí – abriga mais de 1.500 funcionários que, juntos, movimentam cerca de 350 toneladas de alimentos por dia em seus mais de 290 boxes. Os permissionários – nome que se dá ao lojista ou comerciante que tem a permissão de uso do espaço para comercialização dos produtos nos boxes do Mercadão – têm seus interesses representados pela Renome, uma associação de direito privado, constituída por tempo indeterminado e sem fins lucrativos.

Rua da Cantareira

Esta rua foi completamente aberta a partir do início do século XX. Antes disso ( em 1897 ) existia somente o trecho entre as Ruas Dr. Jorge Miranda e João Teodoro, e que recebia o nome de “Rua Tubarão”. Estendida no século XX até as proximidades do atual Mercado Municipal, recebeu o nome de “Cantareira”, uma referência a Serra da Cantareira, localizada na Zona Norte de São Paulo.

Região de mananciais, desde 1864 o governo cogitava captar as águas da Cantareira para sua distribuição na cidade. Organizada a extinta Companhia Cantareira de Águas e Esgotos em 1877, somente em 1881 é que o serviço foi inaugurado. Cantareira provem do nome cântaro, vaso usado de barro para transportar água. A Rua da Cantareira fica no Centro de São Paulo e é onde se encontra o Mercadão da cidade.

Horário de Funcionamento Mercado de SP

Varejo – Público Geral:

  • Segunda a Sábado das 6h às 18h e Domingo das 6h às 16h

Atacado – Grande Quantidade:

  • Segunda a Sábado das 22h às 6h

Fonte: https://www.mercadomunicipalsp.com/

Templo Zu Lai – Cidade de Cotia – SP

As Origens do Templo Zu Lai

O Templo Zu Lai, situado em Cotia na região metropolitana de São Paulo, é o primeiro templo do Monastério Fo Guang Shan na América Latina.

Em abril de 1992, o Venerável Mestre Hsing Yün fora convidado para oficiar a consagração do Templo Budista Kuan Yin, em São Paulo ocasião na qual estavam presentes à cerimônia, o senhor e a senhora Chang, generosos discípulos, que se encheram de alegria ao ouvir as palavras de Darma do Venerável Mestre. Repetindo o gesto do nobre Anathapindika, o casal Chang doou o sítio da família que deu lugar ao templo denominado Zu Lai pelo Venerável Mestre. Na mesma oportunidade o Venerável então instituiu, também, a sede da Associação Internacional Luz de Buda (Blia) cujo primeiro presidente foi o upasaka senhor Shih Tze Lin. Dentre a comitiva de monges que acompanhavam o Venerável Mestre, a Reverenda Jue Cheng (Mestra Sinceridade), ficou incumbida de aqui permanecer para propagar o Darma.

Ao ser criado, o Templo Zu Lai mantém a tradição de realizar regularmente as práticas e cerimônias das Escolas de pensamento budista Chan e Terra Pura, oficiando cerimônias de “Oito Preceitos” e retiros de meditação. Orientada pelos preceitos do Budismo Humanista, a ações que o Templo Zu Lai e a Blia empreendem, desde a época de sua criação, baseiam-se em quatro pilares estabelecidos pelo Venerável Mestre: o cultural, o educacional, o das ações sociais e o das práticas religiosas. Ambas as entidades buscam, também, realizar a integração das diversas tradições budistas no Brasil, participando de atividades conjuntas com outros templos, como as ocorridas nas comemorações do Vesak. Até hoje, o Templo Zu Lai tem sido considerado o maior templo budista da América do Sul.

Ao longo de seus primeiros onze anos de existência, o Zu Lai veio realizando um número cada vez maior de atividades com afluência de discípulos e simpatizantes cada vez maior, expandindo-se de tal maneira que já não comportava tantas pessoas que a ele afloravam.

Os discípulos Shih Tze Lin, Liu Shie Lin e Hong Tsu Ho fizerem então o voto de construir um novo templo, contando com o esforço e a generosidade dos membros da Blia do Brasil, Paraguai, Argentina, Chile, Taiwan, China Continental, Estados Unidos e de tantas outras pessoas de vários outros cantos do mundo, vindo para tal a adquirir outros lotes de terrenos vizinhos.

Em maio de 2000, foi lançada a pedra fundamental da construção da nova edificação que viria a ter 10 mil m2 de área construída, em uma área total de 150.000 m2. Seu projeto foi inspirado no estilo arquitetônico oriental dos palácios da Dinastia Tang, integrando a um só tempo aspectos da arquitetura ocidental moderna. Os trabalhos foram desenvolvidos em conjunto por arquitetos chineses, taiwaneses, japoneses e brasileiros e as obras foram concluídas em outubro de 2003, fazendo surgir, assim, a “Terra Pura” do Budismo Humanista na América do Sul.

Dentro dos mesmos princípios do Monastério Fo Guang Shan, o Templo Zu Lai procura propagar o Darma, desenvolvendo talentos, trazendo benefícios à sociedade e purificando corações e mentes por meio da atuação cultural e educacional, das ações sociais e das práticas religiosas.

Seguindo ainda o caminho apontado pelo Venerável Mestre Hsing Yün, o templo busca desenvolver estudos diversos que se aplicam à vida do dia a dia além de “nacionalizar” os ensinamentos do Buda respeitando os aspectos da cultura local que acolhe a sua doutrina tornando possível a realização de projetos como: cursos de filosofia budista, grupos de estudo e círculos de leitura sobre o Darma, criação do “Projeto Filhos de Buda” por meio da Fundação de mesmo nome e através de seu Centro de Tradução que tem trabalhado na divulgação dos ensinamentos budistas em língua portuguesa.

Desde então, o Templo Zu Lai vem cumprindo sua missão em divulgar esses seus quatro pilares para solidificar e nacionalizar os princípios de um Budismo Humanista no Brasil.

E assim no dia 5 de outubro de 2003 o Venerável Mestre Hsing Yün retornou ao Brasil para então consagrar a nova edificação do Templo Zu Lai que em 27 de abril de 2012 comemorou seus vinte anos em solo brasileiro.

Fonte: https://templozulai.org.br/

Vale do Anhangabaú

Localizado no centro de São Paulo, entre os Viadutos do Chá e Santa Ifigênia, o Vale do Anhangabaú é um lugar de manifestações e shows populares e reúne o prédio da Prefeitura de São Paulo, o Theatro Municipal, a Escola de Dança de São Paulo, o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, um campus universitário e é rodeado por grandes edifícios. Por seu subsolo corre ainda o Rio Anhangabaú, nome indígena que significa, em tupi, rio ou água do mau espírito.

Vale do Anhangabaú, s/n
República – Centro – São Paulo – SP

Fonte: saopaulo.sp.gov.br

MASP – Museu de Arte de São Paulo – Comos chegar com googles maps

O Museu de Arte de São Paulo é um museu privado sem fins lucrativos, fundado em 1947 pelo empresário e mecenas Assis Chateaubriand (1892-1968), tornando-se o primeiro museu moderno no país. Chateaubriand convidou o crítico e marchand italiano Pietro Maria Bardi (1900-1999) para dirigir o MASP, e Lina Bo Bardi (1914-1992) para desenvolver o projeto arquitetônico e expográfico. Mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul, hoje a coleção do MASP reúne mais de 11 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos, fotografias, vídeos e vestuário de diversos períodos, abrangendo a produção europeia, africana, asiática e das Américas.

Primeiramente instalado na rua 7 de Abril, no centro da cidade, em 1968 o museu foi transferido para a atual sede na avenida Paulista, icônico projeto de Lina Bo Bardi, que se tornou um marco na história da arquitetura do século 20. Com base no uso do vidro e do concreto, Lina Bo Bardi concilia em sua arquitetura as superfícies ásperas e sem acabamentos com leveza, transparência e suspensão. A esplanada sob o edifício, conhecida como “vão livre”, foi pensada como uma praça para uso da população.

A radicalidade da arquiteta também se faz presente nos cavaletes de cristal, criados para expor a coleção no segundo andar do edifício. Ao retirar as obras das paredes, os cavaletes questionam o tradicional modelo de museu europeu, no qual o espectador é levado a seguir uma narrativa linear sugerida pela ordem e disposição das obras nas salas. No espaço amplo da pinacoteca do MASP, a expografia suspensa e transparente permite ao público um convívio mais próximo com o acervo uma vez que ele pode escolher o seu percurso entre as obras, contorná-las e visualizar o seu verso.

Além da mostra de longa duração de seu Acervo em transformação na pinacoteca do museu, realiza-se ao longo do ano uma ampla programação de exposições coletivas e individuais que se articulam em torno de eixos temáticos: as histórias da sexualidade (2017), as histórias afroatlânticas (2018), as histórias feministas/histórias das mulheres (2019). É importante levar em consideração o termo plural “histórias” que aponta para histórias múltiplas, diversas e polifônicas, histórias abertas, inconstantes e em processo, histórias em fragmentos e em camadas, histórias não totalizantes nem definitivas. “Histórias”, em português, afinal, abarca tanto a ficção quanto a não ficção, as narrativas pessoais e políticas, privadas e públicas, micro e macro.

Toda essa aproximação reflete a nova missão do museu, estabelecida em 2017: “O MASP, museu diverso, inclusivo e plural, tem a missão de estabelecer, de maneira crítica e criativa, diálogos entre passado e presente, culturas e territórios, a partir das artes visuais. Para tanto, deve ampliar, preservar, pesquisar e difundir seu acervo, bem como promover o encontro entre públicos e arte por meio de experiências transformadoras e acolhedoras”.

O calendário de exposições é complementado pelos programas públicos desenvolvidos pelo núcleo de mediação e inclui seminários internacionais, palestras realizadas mensalmente no primeiro sábado de cada mês, o programa MASP professores, oficinas, cursos no MASP escola e programação de filmes e vídeos. Para ampliar e perenizar a discussão em torno de toda essa programação, o museu edita uma série de publicações incluindo catálogos das exposições, dos acervos, e antologias dos seminários e palestras, bem como de projetos especiais como restauros de obras.

NOSSA MISSÃO

O MASP, Museu diverso, inclusivo e plural, tem a missão de estabelecer, de maneira crítica e criativa, diálogos entre passado e presente, culturas e territórios, a partir das artes visuais. Para tanto, deve ampliar, preservar, pesquisar e difundir seu acervo, bem como promover o encontro entre públicos e arte por meio de experiências transformadoras e acolhedoras.

Fonte: https://www.masp.org.br/